quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A verdadeira história da Chapeuzinho Vermelho


Para concluir o trabalho com o gênero contos de fada, desenvolvido nas aulas de Leitura e Produção de Textos, os alunos das quintas séries foram desafiados a criar novas versões para a "Chapeuzinho Vermelho". E o resultado não poderia ter sido melhor! Confira aqui duas dessas versões.

E aí, tudo beleza? Sou a Madu, melhor amiga do Lobo. Morro de inveja daquela bruaca da Chapeuzinho Azul, ou será Rosa, Cor de Abóbora...tanto faz, vocês entenderam, né?

Bom, sou apaixonada pelo Lobo, mas ele vive me pedindo conselhos, sugestões para conquistar o coração de pedra da Chapeuzinho, como o amo, o ajudei. Certo dia, escrevi uma carta para que Lobo entregasse a Chapeuzinho com se ele tivesse escrito, contando o que ele sente por ela.

Meu amor foi correndo até ela fazer aquela declaração. A chatonilda saiu correndo com aquela baita cesta de sei lá o que. Lobo, então, a segurou pelo braço para entregar-lhe a carta, ela ficou esperneando, gritando! Ele jogou a carta dentro da cesta e foi dar a ela o que era para ser meu, um beijo.

Ela achou que ele queria comê-la, mas lobos da nossa espécie não comem qualquer porcaria que veem pela frente. A imprensa que estava gravando uma entrevista com o Janjão, o único porquinho que sobrou dos três, daquela outra história, escutou a gritaria “antecipadinha” que nem sabia o que estava acontecendo e foi lá pra ver.

Aí, pronto! Chamaram a polícia, prenderam o Lobo e de no que deu. Agora, pra variar, todo lobo é mau. Fomos difamados!

Fala sério, viu! Não vou mais poder ver o meu amor e dizer a ele o quanto o amo.

Ah, se você vir a Chapeuzinho em algum lugar, diga a ela que quero acertar umas contas.

Juliene Rezende, 5ªB

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Olá, eu vou contar a verdadeira história da Chapeuzinho Vermelho. Eu sou Léo, o lobo. Tenho fama de ser mau, mas não sou. Foi tudo um mal entendido.

Começou assim: como estava, naquele momento, meio preocupado com as contas, resolvi esfriar a cabeça passeando pelo bosque. Vi a Chapeuzinho andando de bicicleta e percebi que havia caído um papel da cestinha que ela estava carregando. Fui ver o que era, era uma prova de Ciências, na qual Chapeuzinho tirou dez.

Não a conheço muito bem, mas sei que ela é estudiosa, que presta atenção nas aulas, pelos comentários de sua avó. Sou amigo da vovó, vou lá de vez em quando, trocamos algumas ideias, tomamos chá. Resolvi ir até lá entregar a prova da Chapeuzinho, pois pensei: Ela deve estar indo pra casa da avó. Fui até lá.

Quando cheguei vi que Chapeuzinho ainda não estava lá. Resolvi esperar. Quando fui bater na porta, vi que ela estava aberta. Entrei e não vi a vovó. Havia um grande bolo sobre a mesa e como estava com fome e como estava com fome comi todo ele. Sei que isso não foi educado, mas estava com fome, ué! Me empanturrei.

Foi quando pensei que a Chapeuzinho iria se assustar ao me ver ali. Então peguei a roupa da vovó, deitei na cama e esperei. Depois de uns cinco minutos chegou Chapeuzinho. Falei pra ela entrar, ela entrou e começou a falar muito:

- Que olhos grandes você tem!

- Que nariz grande você tem!

- Que orelhas grandes você tem!

Quando ela foi falar da minha boca, o ratinho de estimação da vovó me mordeu bem no rabo. Eu gritei e a Chapeuzinho pensou que eu queria comê-la. E vendo minha barriga estufada achou que também tinha comido sua vó. Chapéu chamou o caçador e ele, a polícia que me encontrou brigando com a Chapeuzinho, de barriga estufada e me prendeu.

A vovó foi encontrada um pouco depois, dentro do armário. Disse que quando estava arrumando o armário a porta bateu e ela caiu lá desmaiada, mas ninguém acreditou. Aí eu passei todo esse tempo na prisão.

-Já pode ir para a casa agora, senhor Lobo. Está livre.

-Obrigado, senhor delegado.

Débora, 5ªB

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