sábado, 12 de dezembro de 2009

Minha vida na Escola Dinah

Entrei na escola Dinah na 5ª série e, como todos da minha sala, estava ansiosa para conhecer os professores e a nova escola. Minha sala estava lotada e começamos a fazer amizade com todos (parece que foi ontem).
Quando já estávamos enturmados, a direção e a coordenação decidiram dividir as turmas, formando uma terceira sala, devido ao fato das turmas estarem muito numerosas. Teve gente que chorou porque não queria mudar de sala; mas com o tempo tudo passou.
A minha sala era a melhor porque estávamos sempre juntos e, até hoje somos assim.
Quando fomos para a 6ª série, estávamos “nos achando”. Conseguimos passar de ano e a bagunça tomou conta. Todos já tínhamos nosso grupinho (que até hoje é o mesmo). Os professores já faziam parte de nossas vidas. Não eram mais apenas professores, eram amigos e conselheiros.
Na 8ª série já havíamos amadurecido um pouco mais e começamos a pensar mais no futuro. O que era brincadeira de criança virou coisa de gente grande (rsrsrsrs). Ao mesmo tempo em que éramos “adultos”, éramos também crianças: ríamos de bobeira, chorávamos por besteira. Estávamos “no achando” porque íamos nos formar, mas no fundo um pouco tristes, pois cada um iria tomar um rumo diferente.
Só quem estava na 8ªA sabia o quanto era bom. Brincamos, brigamos, colamos, falamos mal dos professores, dos diretores (rsrsrsr); mas fizemos tudo em união; se alguém se desse mal, todos iam juntos; se tirássemos uma nota má, escondíamos, mas se fosse uma boa nota, nos achamos os melhores (momentos bons!).
E hoje quando olho para a sala de aula, fico muito feliz. Cada um no seu grupinho: os meninos, como sempre, brincando, brigando, zoando; as meninas falando muito, todas ao mesmo tempo. É muito bom ver essa bagunça!
São tantos momentos, tantas experiências que se realmente eu fosse escrever tudo não teria papel suficiente. O que eu aprendi com cada um aqui, não tem explicação.

Talita Vitória

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

LIMERIQUES

"Você já deve ter ouvido frases assim várias vezes ao longo de sua vida: “Você tem que tomar banho!”, “Você tem que estudar!”, “Você não tem que mexer aí!”. Percebeu como mandam na gente? Pois o senhor Temque é um terrível mandão. Ele resolve o que ‘Temque” e o que “não Temque”. Em Temqueliques – limeriques do poderoso e perigoso Temque, a escritora Tatiana Belinky discute os deveres e os direitos das crianças com divertidos limeriques!" Disponível em: http://www.travessa.com.br

Inspirados nos textos de Tatiana Belinky, os alunos da 5ª série B produziram seus próprios limeriques sobre o mandão TEMQUE.

Confiram!!!!!

Você TEMQUE ir à escola
Aprender a jogar bola
Se quer ser um profissional
Grande e especial
Senão vai ter que pedir esmola.
(Juliana Ferreira Linhares)

Você TEMQUE estudar
Senão burro vai ficar!
Para entrar na faculdade
Sem dificuldade
Você não pode colar.
(Melissa Rezende Gomes Gonçalves)

Você TEMQUE tomar banhinho
Para ficar bem limpinho
Amanhã tem prova na escola
Nada de levar cola
TEMQUE ficar bem bonitinho.
(Lorrany dos Santos Silva)

Você tem que tomar banho
Pra ficar bem cheirosinho
Cheiro de sabonete
Pra depois tomar um sorvete
Fique bem arrumadinho!
(Graziela Fernanda)

Você TEMQUE parar de mexer aí
Senão o objeto vai cair
Ele foi destruído
Ele era muito querido
Era cheio de rubi
(Douglas Luís da Silva Pinto)

TEMQUE que ter água gelada
Para dar uma refrescada
Em algumas pessoas
Que suam
Quando jogam pelada
(Paulo Daniel Alves)

Você TEMQUE deitar
Para descansar
Dormir com os anjos
E sonhar
Pra no outro dia me contar
(Amanda Maria Lima)

TEMQUE lavar as mãos
Com água e sabão
Senão os micróbios irão atacar
Entre os dedos irão morar
Não adianta falar ‘não’
(Matheus Felipe de Oliveira S. Monteiro)

Você TEMQUE aprender a ler
Para depois aprender a escrever
Você TEMQUE estudar
Para burro não ficar
É assim que TEMQUE ser
(Maria Eduarda dos Santos Golçalves)

TEMQUE comer
TEMQUE beber
TEMQUE dormir
Não pode cair
TEMQUE crescer e aprender
(Nathália Karen Castro de Carvalho)

Você TEMQUE tomar banhinho
Para ficar bem limpinho
Passar o sabão
Entre os dedos da mão
E sair bem sequinho
(Nathali dos Santos Lopo de Sá)

Você TEMQUE dançar
Para poder se casar
Ficar de zoeira
É pura besteira
Então, vá se arrumar
(Érika Pedroso de Lima P. Gabriel)

Você TEMQUE estudar
Para burro não ficar
Você ficará inteligente
O seu pai, muito contente
E dinheiro irá ganhar
(Mateus Felipe de Oliveira)

Você TEMQUE se alimentar
Senão doente irá ficar
Para ficar saudável
E às doenças não ficar vulnerável
Ser saudável é ter bem-estar
(Lucas Pereira de Abreu)


TEMQUE fazer um limerique!
Quase que a professora teve um chilique
Comecei a pensar
Para boa nota tirar
Foi assim que ficou chique!
(João Pedro V. Pacetti)

Você TEMQUE estudar
Para de ano passar
Com inteligência
E obediência
Um bom emprego arranjar
(Jovana Aparecida da Silva)

Você TEMQUE comer
Para poder viver
Ser feliz
Curtir a vida até morrer
(Bruna R. Santana Fonseca)

TEMQUE comer
Para saudável crescer
Não vale fugir
Senão você vai cair
E não vai correr
(Ana Cláudia da Silva Castro)

Você TEMQUE parar de jogar bola
Para poder ir à escola
Aprender a ler
E poder escrever
Na prova, nada de cola!
(Gabriel Henrique Rosa)

Você TEMQUE estudar
TEMQUE notas boas tirar
A professora é boazinha
Nada de fazer colinha
“Mas não vejo a hora de acabar”
(Vitória Alves M. Ramos)

Você TEMQUE dormir
Para amanhã sair
E não estar cansada
Com sono
E se divertir
(Pietra M. A. Ferreira)

domingo, 29 de novembro de 2009

Exercício de Comparação

Comparações criativas feitas pelos alunos da 5ª série B

Silencioso como a nuvem no céu.
Emocionante como plantar algo e vê-lo crescer.
Barulhento como os sapatos de minha mãe.
(Ana Cláudia S. Castro)

Barulhento como o coração de uma pessoa angustiada.
Saboroso como o Sol bem quentinho numa manhã de inverno.
Amanda Maria Lima

Silencioso como uma sala de aula no feriado.
Pequeno como um coração triste.
(Lincon Gomes de Castro)

Silencioso como a imaginação.
Saboroso como estudar.
(Jovana Aparecida da Silva)

Silencioso com um domingo.
Pequeno como um coração maldoso.
(Érika Pedroso de Lima)

Silencioso como a minha sombra.
Saboroso como um picolé em dia de verão.
(Melissa Rezende Gomes Gonçalves)

Azul como a Paz.
Pequena como a raiva que sinto de você.
Barulhento como uma saudade.
(Pietra Machado de Assis Ferreira)