terça-feira, 31 de agosto de 2010

Olimpíada de Língua Portuguesa

Parabéns a todos que participaram das oficinas da Olimpíada de Língua Portuguesa e de modo especial às alunas Sheila Mayumi Moki Anelli e Juliene Rezende Alves dos Santos que estão representando nossa Escola na Fase Municipal. Agora é ficar na torcida pela próxima fase.

Confiram os textos selecionados

Crônica

Cena perturbadora
Talvez esse assunto não interesse muito a você, meu caro leitor. Trata-se de uma cena simples que observei no Parque Ambiental aqui do meu bairro e me motivou a escrever essa crônica.
O Parque Ambiental é cheio de árvores, tem um gramado bem verdinho, sem falar do lago cristalino, uma beleza. O Parque pode não ser o mais bonito de Guaratinguetá, mas é o lugar preferido de muitos. Costumo ir ao Parque para poder relaxar e tirar os maus pensamentos da cabeça. Lá é tudo muito silencioso, tranquilo, uma calma deliciosa.
Bom, numa dessas minhas idas Parque – eu estava péssima aquele dia - vi uma cena que mexeu com meu sossego e me fez escrever aqui poucas essas linhas. Caminhando pelo Parque, observei uma mulher. Tinha a pele morena e era tão magra, mas tão magra que nem sei como descrevê-la. Estava com um casal de crianças. Aqueles olhos famintos chamaram minha atenção. Uma cena perturbadora.
Como eu sempre levo algo para comer, tal como uma fruta, ou algo parecido, pensei em fazer algo de útil na minha vida. Fui até aquela mulher e ofereci as duas maças que havia na minha bolsa. A mulher recusou. Insisti, disse-lhe que podia aceitar, que seu estava sem fome e não tinha porque levar as maçãs de volta. Por fim, aceitou e me agradeceu muito.
Vi como aquelas crianças comeram a fruta com tanto encantamento. Como ficaram felizes! Saborearam cada pedacinho, dividiram com a mãe, que antes de comer agradeceu aos céus pelo banquete do dia. E para mim eram só maças.
Fui embora carregando uma sensação que não sei explicar. Um relaxamento perturbador. Meus problemas, minhas chateações são tão insignificantes diante da vida que levam aquela e tantas outras famílias. Cheguei ao Parque achando que minha vida era a pior de todas saí de lá com um sorriso de agradecimento que poderia alcançar as estrelas do céu de Guaratinguetá.

Sheila Mayumi M. Anelli


Poesia

Guaratinguetá

Vou brincar de ser poeta
Vou falar de Guaratinguetá
A cidade onde eu moro
E sempre irei morar.

É a terra de Frei Galvão
O primeiro santo brasileiro
Que por causa de suas pílulas
É conhecido no mundo inteiro.

Aqui tem festa de São Benedito
O santo cozinheiro, filho de escravos
Sofria de fome, pobreza
Mas tinha Jesus no coração
A sua grande riqueza

Na Festa de São Benedito
Festa muito animada.
- São Benedito é Poderoso!
São Benedito é milagroso!
A tradição da congada.


Nossa terra ficou rica
A partir da época do café.
Plantado pelos barões
Homens distintos da época
Que viviam em ricos casarões.

O nosso rio Paraíba
Também é de Guaratinguetá.
A Terra das Garças Brancas
Onde o antigo lixão
que virou Parque Ambiental
Você irá encontrar.

Juliene Rezende Alves dos Santos

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Olimpíada de Língua Portuguesa

Atenção galera! Na próxima semana vamos saberemos que são os alunos que representarão nossa escola na Fase Municipal da OLP.
Boa sorte aos finalistas!